Desafios da pesquisa em história da arte hoje – pensando história da arte e globalização a partir de experiências com arte, África e Brasil

Roberto Conduru

doi:10.36025/arj.v1i1.5277

Abstract

O estudo de relações entre arte, África e Brasil pode ser vinculado à demanda contemporânea pela produção de uma “história da arte mundial”. Assim, a partir de conexões entre “arte afro-brasileira” e “história da arte global”, o texto articula obras de autores que têm contribuído para pensar desafios, ideias, praticas e realizações neste campo fértil da historiografia da arte na contemporaneidade.Palavras-chave: História da arte global; historiografia da arte; arte afro-brasileira

Highlights

London snow Africa, London hole Brazil, obra feita em 1998-1999, por Milton Machado,[1] é um readymade fotográfico constituído por um par de imagens encontradas e capturadas pelo artista em ruas londrinas: um mapa da África que foi coberto de neve e um buraco no asfalto com forma similar ao mapa do Brasil
Para análise das conexões deflagradas pelo território configurado pela articulação de arte, África e Brasil com relação à história da arte global, esse texto abordará questões a partir de algumas obras de autores que têm contribuído para pensar os desafios, as ideias, as práticas e as realizações neste campo fértil da história da arte na contemporaneidade: David Summers (2003), Thomas da Costa Kaufmann (2004), John Onians (2004; 2006; 2007), Julian Bell (2008 [2007]), James Elkins (2007), David Carrier (2008) e Hans Belting (2009), entre outros
Entretanto, o desafio posto pela história da arte frente aos processos contemporâneos de globalização não é apenas fazer uma história da arte que inclua todas as regiões habitadas do globo terrestre, as sociedades humanas em sua totalidade

Summary

Introduction

London snow Africa, London hole Brazil, obra feita em 1998-1999, por Milton Machado,[1] é um readymade fotográfico constituído por um par de imagens encontradas e capturadas pelo artista em ruas londrinas: um mapa da África que foi coberto de neve e um buraco no asfalto com forma similar ao mapa do Brasil. Para pensar historicamente esse campo múltiplo e não facilmente delimitado é necessário mais do que a inclusão de novos objetos, agentes e instituições, de novos temas e questões na perspectiva tradicional da história da arte.

Results

Conclusion