Abstract

A Dengue é um problema de saúde pública conhecido no Brasil há vários anos e tem como vetor o mosquito Aedes aegypti. Ademais, é uma doeça que afeta todo o território brasileiro, apresentando um comportamento que varia entre epidemia, endemia e surtos. Com o período da pandemia da Covid-19, os números de notificações da Dengue caíram drasticamente, inversamente proporcional aos casos de SARS-COV-2. Diante disso, o presente estudo tem como objetivo relacionar a queda nos números de notificação de Dengue com o período pandêmico, a fim de constatar uma possível subnotificação ou declínio real da contaminação por Dengue no Brasil, considerando variáveis sociodemográficas e clínicas. No período de 2017 a 2019, nota-se uma variação de 241.880 para 1.553.546 nos casos de Dengue. Em contrapartida, de 2019 a 2021, este valor declinou para 544.765, apresentando maior predomínio no Sudeste e maior prevalência no Centro-Oeste. Por fim, são reforçadas a ideias de que houve subnotificação dos casos de Dengue, tendo em vista a emergência em Saúde Pública representada pelo COVID-19, e a redução real na contaminação pelo vírus da Dengue representam as possíveis teorias para a situação epidemilógica apresentadas por este trabalho.

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