Abstract

Este texto explora possibilidades a uma arqueologia do racismo à brasileira com base em uma auto-arqueologia do passado contemporâneo para o Brasil. Ressalta questões relacionadas à ausência de reflexões sobre o problema na prática arqueológica. Navega pela materialidade de símbolos de opressão que são sutis e discretos, como o próprio racismo à brasileira, que o sustentam, o reproduzem e o materializam, trazendo dor, humilhação, crueldade e destruição. Sugere que a raiva pela qual passamos na profissão e os projetos arqueológicos em torno de temas que abordem a presença e o legado dos africanos no Brasil dão base material a afirmações que podem nos ajudar a lutar por representações a partir de nossos lugares de fala.

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