Abstract

Não raras vezes, encontramos, no processo de avaliação da aprendizagem de nossos programas de formação de professores (de línguas), uma atmosfera de medo e injustiças que precisa ser discutida, problematizada e transgredida. O presente trabalho objetiva discutir os efeitos de sentidos presentes nos dizeres de alunos da licenciatura e da especialização em língua inglesa, relativos ao contato com práticas e instrumentos de avaliação criados para problematizar e transgredir a colonialidade do poder (QUIJANO, 2010), massivamente presente em processos avaliativos. Para tanto, discutiremos práticas e instrumentos avaliativos utilizados tanto em um curso da graduação, quanto em um curso da pós-graduação lato sensu. Acionando conceitos importantes no campo da avaliação da aprendizagem e da (de)colonialidade, jogamos luz sobre a discussão em torno do conceito experiência (LARROSA, 2016; 2018), como possibilidade para que novas práticas ganhem espaço nos processos avaliativos de nossas escolas. Os resultados indicam que, com o olhar sobre os sujeitos de tais processos, na dinâmica do ser-saber-fazer, é que novas histórias serão contadas.

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