Abstract
este artigo tem o objetivo de apresentar sinteticamente que a recuperação profissional da historiadora Alice Piffer Canabrava após a derrota no concurso para a cátedra de História da Civilização Americana, realizado em 1946, deveu-se a uma dupla conformação de fatores: a cultura acadêmica peculiar da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFCL-USP) em suas décadas iniciais e a arraigada concepção da época acerca do lugar da mulher na sociedade. Em contrapartida, seu ingresso e sucesso na Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas (FCEA) da mesma Universidade podem ser explicados pela cultura acadêmica distinta deste espaço. Para corroborar tal visão, também comparamos a trajetória de Alice Canabrava com a de outras mulheres que partilhavam de uma mesma ambientação institucional
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