Abstract

O cavalo, animal que teve um papel fundamental na história moderna, foi também, em contextos específicos, incorporado a regimes simbólicos dominantes, tomando-se sigmficante de status, poder e naçào. Discutimos algumas manifestações em que o cavalo foi usado para cultivar a ilusão nacional brasileira, em prol da ordem masculina, da “branquitude” e dos privilégios de classe através de representações épicas da guerra. Embora sejam expressões historicamente preeminentes, há também outros sujeitos e práticas que emergem da cultura equestre, deslocando a hegemonia simbólica — sobretudo, as mulheres que ao se mostrarem eximias cavaleiras, desafiam códigos culturais e ressigmficam várias dnnensões da relação humano-equino. A mudança de práticas e representações também aciona uma fenunilizaçào do mundo equestre que avança para modelos afetivos e sentimentais, focando, além de esporte e lazer, vínculos de "cuidado" e serviços como "terapias” (medicalizadas ou não). Essas representações e práticas também nos fazem pensar sobre fronteiras e nuances da relação humano-animal.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call