Abstract
O artigo problematiza narrativas constituídas em torno da origem de Caiana dos Crioulos, comunidade remanescente de quilombos situada no brejo paraibano, no município de Alagoa Grande. Em especial, são abordadas as memórias dos moradores do local em relação a formação de sua comunidade ou de períodos mais longínquos de sua trajetória enquanto grupo, como as relacionadas as violências do período da escravidão e do pós-abolição, inseridos dentro dos “tempos antigos” relatados pelos “mais velhos”. Tais representações sobre o passado da comunidade são cruzadas com aquelas constituídas sobretudo a partir de meados do século XX por sujeitos da sociedade circundante, tais como jornalistas e políticos, assim como, a partir dos anos noventa, pelos próprios membros do grupo, durante a afirmação de uma identidade quilombola, onde suas heranças, sua identidade e seu passado passam a ser ressignificados.
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