Abstract

Duas características, entre outras, marcaram as missões jesuíticas na Nova Espanha e, sobretudo, no México entre os séculos XVI e XVII. A primeira dizia respeito à dedicação dos inacianos às tarefas educativas na capital e, por conseguinte, a sua relação com os grupos letrados que se formaram durante o período colonial. A segunda se referia à influência e participação dos padres na formação da sociedade nos assuntos ligados ao governo do vice-reino. Para além da interpretação segundo a qual os jesuítas teriam formado a elite política “criolla”, que ocuparia os principais cargos administrativos e eclesiásticos, este artigo pretende estabelecer uma relação entre o ensino ministrado pela Companhia de Jesus no México, e notadamente as matérias constantes das “clases inferiores”, e a conformação de uma noção de “bom governo”. Para tanto, perseguimos nos documentos institucionais da Ordem e no conjunto epistolar relativo à Província Mexicana os laços que interligavam a formação literária dispensada aos jovens “mexicanos” ao cultivo das virtudes – consideradas as peças centrais do bom governo.

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