Abstract

Lee A. Kirkpatrick é um dos nomes de maior destaque na Psicologia da Religião na atualidade. Sua importância como pesquisador e teórico se consolidou graças aos seus trabalhos empíricos sobre a Teoria do Apego (Attachment Theory), originalmente proposta por John Bowlby e Mary Ainsworth. Como esses dois pesquisadores, também Kirkpatrick sofreu a influência da Etologia neoevolucionista de Konrad Lorenz e dos acesos debates que se travaram na Psicanálise britânica do pós-guerra a respeito das relações do bebê com sua a mãe na fase em que a sua sobrevivência física e psicológica depende totalmente de quem dele cuida. O mérito principal de Kirkpatrick ao entrar nessa discussão foi o de aplicar com rigor a Teoria do Apego à religiosidade e a outros semelhantes estados anímicos experimentados não só pelo neonato. Em seus trabalhos há dois momentos distintos e complementares. No primeiro deles, o objeto de sua atenção se concentrou mais na relação de apego propriamente dita. Mais tarde, paralelamente ao grande avanço das Bio e Neurociências e da Psicologia Evolucionária, ele passou a dar ênfase aos processos e mecanismos neurofisiológicos e psicológicos que subjazem às reações psicocomportamentais da criança. Essa progressiva e coerente mudança de enfoque fez de Kirkpatrick um renomado pesquisador da Psicologia da Religião. O artigo apresenta ao leitor/a os dois estágios percorridos por ele em seu itinerário como estudioso da área da Psicologia da Religião.

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