Abstract

Necessário entender como se processou e processa a apropriação do futebol entre os que dele fizeram e fazem um meio para atender a objetivos pessoais, familiares e de grupos. Não se pode negar que, particularmente no Brasil, a prática futebolística está inserida nas relações sociais e, como tal, sujeita a novas participações, a novos sentidos e significados. Desta forma, é parte integrante das mudanças engendradas pelo processo histórico do país. Caso do Estado do Rio de Janeiro que, nas primeiras décadas do século XX assistiu a uma assustadora proliferação de clubes de futebol, a princípio restrito a indivíduos privilegiados socialmente. Os benefícios dados para a estruturação e manutenção de diversas agremiações deixaram legados sentidos nos dias contemporâneos. A documentação obtida nos arquivos dos clubes - tal como cartas, relatórios, atas, circulares e estatutos - atesta investimentos de empresas em práticas esportivas como o futebol. Criados por trabalhadores, muitos desses clubes buscaram apoio para suas atividades junto às direções patronais, apoio este material e financeiro, como cessão de terreno para estruturação de campo e sede, material de jogo, aluguéis, uniformes, deslocamentos dos praticantes, bolas, entre outros. Não sem intenções. Daí a importância da análise de documentos empresariais.

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