Abstract

O escritor brasileiro Juremir Machado da Silva e o romancista francês Michel Houellbecq colocaram diversas vezes seus personagens ficcionais em aviões, navios e carros para rodar o mundo atrás de diversão, trabalho, dinheiro, sexo, novas experiências e autoconhecimento. No entanto, em Um escritor no fim do mundo, Silva (2011) apresenta uma narrativa de viagem de memória em que acompanha o escritor francês à Patagônia argentina. O artigo mapeia como as reflexões apresentadas pelos dois pensadores no relato não ficcional podem contribuir para os estudos sobre as narrativas de viagem contemporâneas. As referências teóricas estruturantes sustentadoras das reflexões são, principalmente, análise de conteúdo, de Bardin (2011), e Adorno (2003). Foram mapeadas quatro categorias que prevalecem nos diálogos de Silva e Houellebecq: sexo, literatura, memória e imaginário.

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