Abstract

Esse artigo tem como cenário de investigação a Escola Maria Peregrina, uma escola confessional situada no município de São José do Rio Preto, interior do estado de São Paulo, que trabalha com uma proposta metodológica pautada na Pedagogia de Projetos. O objetivo foi investigar se os principais pressupostos da organização e do desenvolvimento curricular da referida escola favorecem o que Longhi (2005) defende como Ação Educativa na perspectiva do Agir Comunicativo de Jürgen Habermas. Trata-se de um estudo de caso de natureza qualitativa. Estabeleceu-se um diálogo entre as teorias do currículo e a legislação para o ensino de matemática, tendo como referencial a Ação Educativa na perspectiva do Agir Comunicativo. Os dados foram constituídos por meio de levantamento documental, no qual foram analisados Itinerários Propostos dos projetos, fichas de Comentário do Tutor e/ou Orientador Educativo sobre Atividade do aluno, fichas das autoavaliações dos alunos e o diário (caderno) de anotações do professor especialista da inteligência lógico-matemática. Foi também realizado um levantamento de práticas, no qual foram analisadas a escolha do projeto, a construção do Itinerário Proposto e a maneira como acontecem os plantões de aprendizagem. As análises dos dados evidenciaram que ações desenvolvidas na Escola Maria Peregrina, tais como a maneira de abordar o Currículo de Matemática do Estado de São Paulo, a relação professor-aluno ao elaborar o Itinerário Proposto e o modo como é tratada a avaliação da aprendizagem, fazem da Ação Educativa uma possibilidade de Agir Comunicativo entre crianças e adolescentes.

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