Abstract

O objetivo deste artigo é analisar a materialidade das práticas funerárias no Oeste africano no Baixo Casamansa nos séculos 16 e 17. A importância da vida após a morte era o fio condutor das práticas funerárias. Neste texto discutimos os contextos históricos em que aconteciam os ritos funerários, bem como os materiais que os mortos levavam consigo para o outro mundo. Esta análise do rito e das práticas de sepultamento permite compreender uma série de articulações de cunho político, econômico, social e cultural das realidades locais. As práticas cerimoniais na região de Cacheu e em Serra Leoa eram diferentes. Apesar disso, argumentamos que, nas duas regiões, os sepultamentos estavam no centro das relações de sociabilidades entre vivos e ancestrais, bem como entre pessoas do mesmo grupo.

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