Abstract

Este trabalho apresenta, a partir da pesquisa museológica, a história da construção do conhecimento científico produzido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), através de objetos encontrados nos laboratórios do Instituto de Geociências (IGeo). Para tanto, o Museu da Geodiversidade (IGeo–UFRJ) por meio do projeto “Objetos de ciência e tecnologia do Instituto de Geociências (IGeo) da Universidade Federal do Rio de Janeiro: pesquisa e identificação de um patrimônio a ser descoberto”, propôs uma pesquisa para levantar, catalogar e preservar objetos e instrumentos científicos e didáticos que ajudaram na produção e divulgação do conhecimento acadêmico. A pesquisa levantou, até o momento, informações sobre 164 itens, dentre os quais dois objetos distintos destacaram-se durante as atividades:um barógrafo centenário, modelo Anciennes Maison Richard Frères Jules Richard, doação do professor José Marques do Departamento de Meteorologia UFRJ, o objeto mais antigo da coleção; e uma balança eletrônica de sedimentação Sartorius, adquirida pelo Instituto de Geociências em 1970, sendo o elemento mais bem documentado até então. Apesar da relevância que a pesquisa revelou, esse patrimônio necessita de maior atenção por parte da instituição, que deve assegurar um local de guarda adequado, além de incentivos para que a pesquisa continue, pois muitos outros objetospodem se destacar no conjunto já levantado. Verificamos que o projeto de pesquisa foi fundamental para essas descobertas que possibilitarão a preservação da memória institucional e a musealização dessa parte do patrimônio cultural de ciência e tecnologia da UFRJ.

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