Abstract

Dada a importância do conceito de subjetividade na filosofia moderna,o artigo mostra, em primeiro lugar, que três aspectos do dogmatismo, tal como este é compreendido por Nietzsche no prefácio de Além do bem e do mal, estão presentes na sua consideração sobre a subjetividade no terceiro período de sua obra, particularmente em sua análise do cogito cartesiano e da apercepção transcendental kantiana. No caso da apercepção transcendental, o artigo defende que a principal fonte da interpretação de Nietzsche foi a leitura schopenhaueriana do tema. Em segundo lugar, ele indica que Nietzsche não descarta a noção de subjetividade; apenas procura depurá-la desses pressupostos dogmáticos, enraizando-a no corpo.

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