Abstract
Este artigo tem como objetivo discutir o marco de segurança na subregião amazônica, localizada na parte sul da fronteira entre Colômbia e Venezuela, baseando-se em uma análise da presença de atores armados não estatais nos departamentos de Arauca, Vichada e Guainía. Tal análise nos permite refletir sobre os efeitos da baixa presença estatal nesta região, assim como sobre os mecanismos informais de governança gerados por tais grupos. Quanto aos padrões de cooperação entre tais atores, na dimensão temporal, caminha-se para alianças sem tempo definido, à medida que a operação continue lucrativa e bem-sucedida. Quanto ao tipo de cooperação, elas se apresentam como parcerias dentro de um mesmo tipo de atividade, como cadeia de produção, processamento e comercialização de drogas, extração de minérios ou extorsão. Por fim, o nível de cooperação permanece entre o pontual e o contínuo, porém com presença de disputas, o que pode ser observado pelas explosões periódicas de violência como demonstração de força desses atores. As conclusões são que, em geral, os grupos dissidentes formados depois dos Acordos de Paz aumentaram na região, gerando ainda mais instabilidade, disputas e insegurança para as populações locais.
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