Abstract
Parece ser um consenso teórico afirmar que o brincar é uma das mais importantes atividades do desenvolvimento infantil. Autores de diferentes abordagens indicam a centralidade dessa atividade para as crianças pequenas. A partir dos pressupostos teóricos da perspectiva histórico-cultural, campo teórico de interesse do presente artigo, temos observado um aumento de trabalhos científicos que problematizam a brincadeira infantil. Entretanto, a partir de um levantamento de artigos, dissertações e teses escritos em português, que realizamos entre os anos de 2004-2014, na base integrada da Universidade de Brasília (UnB) e no oasisbr – o portal brasileiro de publicações científicas em acesso aberto –, identificamos um número reduzido de estudos brasileiros que investigam a brincadeira de crianças cegas e com baixa visão. Buscando compreender esse contexto de produções acadêmicas, esse artigo objetiva contribuir para o mapeamento desse objeto de estudo, sinalizando a importância do mesmo para o campo da psicologia, educação e políticas públicas.
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