Abstract

Microalgas apresentam diversas aplicações econômicas consagradas, como usos na aquicultura e na indústria de alimentos, havendo buscas por novos usos, como a geração de biomassa para produção de biodiesel. As possíveis aplicações estão diretamente relacionadas à taxa de crescimento e ao perfil químico das espécies. Assim, a seleção de condições que promovam o aproveitamento da biomassa algácea é fundamental para sua utilização econômica. Neste estudo, 10 espécies de microalgas marinhas foram cultivadas e comparadas quanto ao crescimento e à composição química. Foram observadas diferenças na velocidade de crescimento, com espécies de células menores crescendo mais rapidamente que microalgas maiores. Teores de proteínas, carboidratos, lipídeos e pigmentos fotossintetizantes variaram amplamente entre as espécies, sendo as proteínas as substâncias mais abundantes. Todas as espécies apresentaram concentrações de ácidos aminados semelhantes, sendo os ácidos aspártico e glutâmico os mais abundantes. Algumas espécies apresentaram altas concentrações de ácidos graxos de importância econômica, como os ácidos eicosapentaenoico e linoleico. O balanço dos resultados indica que há poucas tendências gerais relacionadas a grandes grupos taxonômicos.

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