Abstract

Este artigo objetiva apresentar crenças linguísticas de falantes do dialeto caipira a respeito de seu próprio falar. Trata-se da análise de julgamentos a respeito de traços descontínuos característicos do falar rural, os quais sofrem estigma social e que merecem maior cuidado, pois poderiam ser estudados na busca da origem do dialeto caipira, o que muito auxiliaria no abrandamento do preconceito linguístico a ele atrelado, visto que muitos dos traços deste dialeto constituem as marcas das influências de outras línguas no processo de colonização do país. Assim, a partir dos pressupostos teóricos a respeito de crenças e atitudes linguísticas, será abordado esse tipo de prática linguística dos informantes participantes deste estudo com o propósito de refletir sobre tais crenças.

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