Abstract
No livro When is Knowledge True Belief? (2012), Richard Foley apresenta uma teoria do conhecimento bastante simples e original, que pretende desbancar as rivais e reorientar a teoria do conhecimento: um sujeito S sabe alguma proposição p se e somente se S verdadeiramente crê que p e não lhe falta nenhuma informação importante. Michael Hannon, em seu artigo “Is Knowledge True Belief Plus Adequate Information?” (2013), faz uma objeção à visão de Foley, acusando-o de oferecer um argumento circular que, ao não diferenciar informação importante de informação não importante, acaba, em última instância, por fazer referência à própria noção de conhecimento. Acredito que a teoria apresentada por Foley está no caminho certo; porém, apresentase de forma incompleta. Neste artigo, apresento uma interpretação subjetivista de relevância epistêmica, proposta originalmente por Floridi, que complementa a visão proposta por Foley e rechaça as objeções levantadas por Hannon.
Highlights
In When is Knowledge True Belief? (2012), Richard Foley offers an original and extraordinarily simple theory of knowledge which intends to overcome its rivals and reorient the theory of knowledge: a subject S knows some proposition p if and only if S truly believes that p and does not lack any important information
In this article I present a subjective interpretation of epistemic relevance, originally proposed by Floridi, which is capable of complementing the view proposed by Foley and to reject the objection presented by Hannon
Foi possível distinguir uma informação importante de uma não importante, através de uma explicação baseada em uma análise contrafactual e metateorética do grau de relevância de uma informação i em relação a um agente a, a partir de uma função entre a precisão i entendida como resposta a uma pergunta q, dada a probabilidade de q ser perguntada por a
Summary
No livro When is True Belief Knowledge (2012), Richard Foley oferece uma teoria do conhecimento bastante original e extremamente simples, baseada em uma noção de informação, que pode ser especificada do seguinte modo:. Para uma crença verdadeira ser qualificada como um caso de conhecimento dependerá da importância da informação que o sujeito não possui. De acordo com a visão de Foley, novamente falha em ter conhecimento, porque há uma informação importante sobre a sua situação que lhe falta, a saber, ele não possui a informação de que o bilhete vencedor foi o “9.435”. 126, ele explica a força de uma visão que rompe com a ideia de haver uma estreita ligação entre conhecimento e racionalidade/justificação: “Ela liberta a teoria do conhecimento a partir do dilema de ou ter que insistir em uma concepção excessivamente intelectual do conhecimento, segundo a qual é capaz de fornecer uma defesa intelectual de tudo o que se sabe, ou esforçar-se para introduzir uma noção não-tradicional de crença justificada, devido à definição de conhecimento ser pensada como exigindo isso”. Rodrigues – Crença verdadeira mais informação adequada verdadeira é valiosa e que o sujeito possui ao menos um pouco mais (e normalmente muito mais) dessa valiosa mercadoria quando ele sabe que p do que quando apenas crê verdadeiramente[16]
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