Abstract

Desde o final dos anos 90, os corpora se firmaram como uma ferramenta de tradução conhecida e útil nos centros de treinamento de tradutores. No entanto, parece que sua difusão no universo do tradutor profissional tem sido bem mais lenta. O presente artigo explora os diferentes usos de corpora (inclusive as memórias de tradução) nesses dois setores e pretende apontar suas diferenças. Para determinar como os corpora são usados no meio acadêmico, foi realizado um levantamento bibliográfico de artigos produzidos por tradutores aprendizes. Com relação ao uso de corpora no meio profissional, este estudo concentra-se nos tradutores profissionais do Canadá. Para verificar até que ponto eles fazem uso de corpora, foram empregados dois procedimentos. Primeiramente, foi feito um levantamento dos artigos publicados por associações canadenses de tradutores e, numa segunda etapa, avaliou-se um banco de dados de ofertas de emprego para levantar quantos empregadores procuram candidatos familiarizados com o uso de corpora como ferramenta de trabalho. Os dados resultantes são comparados e discutidos com vistas a revelar e compreender por que o uso de corpora é diferente nos meios acadêmico e profissional.

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