Abstract

Os grupos corporativos, nutridos por uma base territorial, se organizam em rede e mantém uma patente sinergia político-econômica com o Estado. As redes técnicas, nesse sentido, insurgem como elementos indispensáveis à configuração multidivisional das modernas corporações, com vistas a equalizar o padrão expansível da acumulação no âmbito de sua natureza multilocalizada. Com base nessas considerações, este texto analisa a trajetória e as práticas espaciais da Algar Telecom (antiga CTBC), uma subsidiária do Grupo Algar, corporação com espesso histórico de atuação no Triângulo Mineiro. Os procedimentos metodológicos basearam-se em análise de anuários estatísticos do IBGE, relatórios da Telebrás, publicações históricas, relatórios do Grupo Algar e mapeamento. O estudo mostra que as redes técnicas se constituem como instrumentos inseparáveis à organização espacial de uma corporação multilocalizada como a Algar Telecom, seja no contexto intra empresa, no externo imediato, no que toca às amarrações políticas ao no conjunto das ações que se fazem sentir à distância.

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