Abstract

Se considerarmos a escritura de Clarisse Lispector como uma singularidade (logo, como uma multiplicidade), podemos pensá-la por meio de um universo de conceitos. Escolhemos dois em meio a estes – o corpo e o acontecimento – que dialogam entre si e com outros, formando uma rede conceitual, e nos auxiliam no exercício de nossa leitura a respeito de Perto do coração selvagem. Diante disso, compomos o nosso escrito por meio de três movimentos: o da potência dos acontecimentos, o da negação/afirmação do animal perfeito e uma cartografia das sensações. Assim, acreditamos que é possível nos aproximar da escritura de Clarice e, em especial, entrever como o corpo é atravessado sem cessar por devires e tesões que engendram suas trajetórias.

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