Abstract
Este artigo explora formas de afetar e de ser afetado em festas de música eletrônica com base nas ideias de Spinoza e com o uso do método cartográfico de pesquisa empírica. Afetos, máquinas e sociabilidade são operadores conceituais para análise de aspectos da dimensão comunicacional das festas. Afetos não são exclusivos do plano dos sujeitos; são fluxos de passagens para diversas formas de expressão e afetação, segundo a perspectiva de Deleuze & Guattari. A comunicação é vista como afeto e fluxo a partir das perspectivas de Morin, Beth & Pross e Marcondes Filho. Propõe-se que os suportes e ações comunicativas nessas festas incidem diretamente sobre os corpos e alteram o processo de sociabilidade. Assume-se, com suporte em Latour, que os afetos são produzidos e potencializados também por meio das máquinas de música e de comunicação, o que implica em repensar o conceito de sociabilidade e considerar como atores sociais também os participantes não humanos.
Highlights
Introdução Já passava das duas horas da manhã quando o disc jockey (DJ) Steve Angello, a principal atração do King Festival[1], entrou no palco
We propose that media and communicative actions in such parties directly impact the bodies and alter the process of sociability; also, drawing on Latour, we argue that the affects are produced and potentialized through music and communication machines, which implies rethinking the concept of sociability to consider non-human participants as social actors
Essa condição para a existência pode ser demonstrada inclusive do ponto de vista da fisiologia: o corpo humano, para se manter e se regenerar, tem necessidade de afetar e ser afetado por corpos exteriores ao dele
Summary
Introdução Já passava das duas horas da manhã quando o disc jockey (DJ) Steve Angello, a principal atração do King Festival[1], entrou no palco. House music era o estilo de música eletrônica que saía das caixas de som. Quatro rapazes pulavam de forma intensa perto do palco, dando a impressão, pela forma sincronizadas como dançavam, de que não conseguiam dominar seus corpos. A situação se repetia com os outros corpos: a música os contaminava, as pessoas pareciam escravas do som.
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