Abstract

Este artigo visa dar alguns passos por entre as descontínuas, incertas e sinuosas paisagens da contemporaneidade, onde o virtual e o real se interpenetram, diferentes olhares se cruzam, múltiplos discursos se tocam. Uma conversa acontece entre uma professora de arte e um espelho, pensando o ensino da arte como possibilidade de criação de outros devires, outras sensibilidades, de novas maneiras de viver, de ser-em-grupo e de potencialização poética do processo de aprender. Diante/dentro da crise em que nos encontramos como inventores de mundos e construtores da herança que, inevitavelmente, deixamos aos que nascem depois de nós, o ato artístico pode criar estranhamentos, gerar descontinuidades, olhares enviesados, questionar as maneiras habituais de percepção, e, como quem vive cada momento, cada vez como a primeira vez, inaugurar um novo tempo, produzindo diferenças, liberdades e possibilidades de encontro.

Highlights

  • Diante/dentro da crise em que nos encontramos como inventores de mundos e construtores da herança que, inevitavelmente, deixamos aos que nascem depois de nós, o ato artístico pode criar estranhamentos, gerar descontinuidades, olhares enviesados, questionar as maneiras habituais de percepção, e, como quem vive cada momento, cada vez como a primeira vez, inaugurar um novo tempo, produzindo diferenças, liberdades e possibilidades de encontro

  • Before the crisis we find ourselves as inventors of worlds and builders of the inheritance which we inevitably leave to those who are born after us, the artistic act can create estrangements, generate discontinuities and oblique views, question the habitual ways of perception and, as those who live every moment, every time, like the first

  • Ensinar pode ser reconstruir as modalidades do ser-em-grupo! 5 -Sim

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Summary

Maria Cristina Diederichsen

Resumo Este artigo visa dar alguns passos por entre as descontínuas, incertas e sinuosas paisagens da contemporaneidade, onde o virtual e o real se interpenetram, diferentes olhares se cruzam, múltiplos discursos se tocam. Uma conversa acontece entre uma professora de arte e um espelho, pensando o ensino da arte como possibilidade de criação de outros devires, outras sensibilidades, de novas maneiras de viver, de ser-em-grupo e de potencialização poética do processo de aprender. Diante/dentro da crise em que nos encontramos como inventores de mundos e construtores da herança que, inevitavelmente, deixamos aos que nascem depois de nós, o ato artístico pode criar estranhamentos, gerar descontinuidades, olhares enviesados, questionar as maneiras habituais de percepção, e, como quem vive cada momento, cada vez como a primeira vez, inaugurar um novo tempo, produzindo diferenças, liberdades e possibilidades de encontro

Jorge Luis Borges
Devir arte?
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