Abstract

Resumo Neste artigo exploro as possibilidades abertas pelas contribuições de Luc Boltanski e coautores e de Pierre Dardot e Christian Laval para o repertório analítico da sociologia do trabalho brasileira, tratando-as no interior do debate sobre o “processo de trabalho”, de grande relevo na sociologia nacional e internacional dos anos 1970 e 1980. O caminho construído foi o de utilizar as categorias de “controle” e de “consentimento”, típicas daquele debate, enquanto chaves de análise das contribuições contemporâneas. O artigo persegue um duplo objetivo: 1) explicitar como os autores comentados podem contribuir para tornar cada uma das noções mais afiadas para a análise do processo de trabalho contemporâneo, na medida em que seus argumentos sobre a produção de acordos (Boltanski e coautores) e sobre a “subsunção subjetiva” do trabalho ao capital (Dardot e Laval) podem ser lidos como desdobramentos de tais categorias; e 2) apontar as sociologias políticas que derivam da adoção do “controle” ou do “consentimento” como elemento central da análise do processo de trabalho.

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