Abstract

Objetivo: o estudo verificou, sob a perspectiva do Chief Risk Officer, a contribuição do Enterprise Risk Management (ERM) às empresas brasileiras e seu papel no enfrentamento da crise gerada pelo COVID-19. Método/abordagem: é um estudo exploratório e qualitativo. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevistas semiestruturadas e a técnica de análise utilizada foi a de conteúdo. Principais Resultados: constatou-se que a qualidade da comunicação entre os setores foi relevante para as contribuições do ERM. Identificou-se a importância da alta administração para o sucesso do ERM. Tal processo ocasiona benefícios às organizações, como o crescimento econômico, a execução de tarefas de modo mais ágil e a consecução dos objetivos estratégicos, em um contexto complexo como o corrido na pandemia. Contribuições teóricas/práticas/sociais: o ERM se mostrou como um diferencial organizacional nas empresas investigadas. E, ainda, o enfretamento da crise gerada pela COVID-19 possibilitou a atualização dos planos de continuidade de negócio das organizações, fazendo com que as empresas estivessem preparadas para diferentes crises por meio da adaptação dos seus planos para escalas menores. Originalidade/relevância: sendo a função de Chief Risk Officer nova nas organizações, a relevância do estudo está por ampliar a compreensão do valor e do impacto dessa função para o desenvolvimento da estratégia organizacional, especialmente, nas áreas de controle, gestão e mitigação de riscos. Do ponto de vista prático, salienta-se a relevância deste estudo sob a perspectiva dos vários benefícios gerados para as organizações, relacionados à implementação do ERM, e sua capacidade para apoiar o enfrentamento de crises. Palavras-chave: COVID-19. Enterprise Risk Management. Chief Risk Officer.

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