Abstract

In this paper, we discuss empowerment processes of social minorities, focusing male gays at private organizational spaces. Those spaces are marked by the heteronormativity discourse, that associates to hegemonic masculinity the ideals of competence, strength and determination, being men owner of power and recognition. As male gays are “different” by their sexual orientation, which can be hidden in formal relations, they subjectively engage themselves to organizational belonging, overriding subjective and identity elements. We can notice, consequently, that empowerment of minorities can be seen as submission on contraire, characterizing, dialectally, the diversity ideology: by assuming social subjects are equal, they confirm intolerance trough the denial of constitutive differences between subjects over the discourse of inclusion and empowerment, having in mind the anxiety caused by change or innovation that the differences bring to a context of “equals”.

Highlights

  • En este artículo se problematizan los procesos de empoderamiento de minorías sociales, con foco en homosexuales masculinos en espacios organizacionales privados

  • Não se pode deixar de considerar, entretanto, que apesar dessa substancialidade e indivisão entre sujeito e organização (CARRIERI; SARAIVA, 2007), o trabalhador muitas vezes tende a se perceber excluído das propostas e formas de organização do trabalho, que se lhe apresenta estranhado e pode causar-lhe sofrimento, que pode estar atrelado a causas tais como a não-consciência de si, às construções que encontram na dimensão simbólica das organizações espaço para a configuração de alienação e manipulação psíquica dos sujeitos sociais

  • Revista Gestão & Conexões, v. 4, n. 1, p. 116-139, jan./jun. 2015

Read more

Summary

INTRODUÇÃO

O papel das organizações na constituição da subjetividade dos trabalhadores é central, uma vez que este espaço proporciona a configuração de relações e partilhas de sentidos e significados que serão tomados pelos sujeitos (GOULART, 2009), orientando-lhes a percepção de si e de mundo, além de se constituírem, por sua vez, enquanto espaços que emergem das ações desses sujeitos, num movimento dialético, pois que organização e trabalhadores são partes integrantes e indissociáveis, já que se interpenetram, interinfluenciam. Perguntamo-nos, pois: há de fato o intuito de promover o despertar e a ampliação das potencialidades dos trabalhadores, através de seu empoderamento e desenvolvimento, já que eles são tomados como o elemento mais importante das organizações, garantindo-lhes possibilidades na coletividade e, assim, qualidade de vida, ou o que se busca é mesmo o adestramento, a manipulação de sua consciência em prol de interesses específicos de uma parcela dos sujeitos que nelas se inserem, tais como dirigentes e acionistas?. O empoderamento nas organizações de trabalho, especialmente em empresas privadas, é um processo de adaptação das minorias sociais – especialmente de homossexuais masculinos – às exigências dos discursos de classes historicamente privilegiadas ou implica, de fato, a superação da discriminação sexual com a criação de novos valores que orientam as práticas de trabalho nesses espaços

EMPODERAMENTO E DIVERSIDADE SEXUAL EM ORGANIZAÇÕES DE TRABALHO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call