Abstract

This paper intends to offer a critical evaluation of the role played by intuitions in the mainstream methodology in traditional analytic epistemology. The criticism directed to what I call methodology of evaluation by intuitions shows that epistemologists often idealize the reliability of intuitions when assessing a theory against potential counterexamples, ignoring that the disposition to answer intuitively to a case of concept attribution is bounded to the familiar dimension in which the relevant conceptual competence emerges. Thus, the reliability of intuitions does not necessarily extend to far-fetched cases. Given that the assessment by our intuitions is not sufficient to decide for or against an epistemological theory, I offer a sketch for a pragmatic and naturalized conception of theoretical decision-making in epistemology.Key-words: Intuitions, Analytic epistemology, Conceptual abilities, Naturalism, Pragmatism.

Highlights

  • This paper intends to offer a critical evaluation of the role played by intuitions

  • I call methodology of evaluation by intuitions shows that epistemologists often idealize the reliability of intuitions when assessing a theory

  • intuitively to a case of concept attribution is bounded to the familiar dimension in which the relevant conceptual competence emerges

Read more

Summary

Metodologia de avaliação por intuições

No rescaldo da descoberta de Gettier (1963) de que conhecimento não equivale a crença verdadeira justificada, a epistemologia analítica encarregou-se de oferecer uma nova análise do conceito de conhecimento, o que Weinberg, Nichols e Stich (2001) chamam de projeto descritivo. Conforme a disciplina avançou, tornou-se claro que qualquer proposta de análise deve atender às seguintes condições:. Mesmo filósofos contemporâneos que não subscrevem a um fundacionismo clássico como o moderno ou até mesmo a um fundacionismo revisado também podem, sem contradição, recorrer a intuições no teste da adequação de uma teoria, de modo que estas não se aplicariam exclusivamente a teses axiomáticas. A falta de consenso entre os epistemólogos sobre qual seria a teoria que melhor captura o conceito de conhecimento indica, eu assim argumentarei, que o problema está na expectativa de que uma teoria deve ser resistente a contraexemplos que examinam casos hipotéticos e atípicos sob o pretexto de eliminação de ruído oriundo de considerações supostamente irrelevantes para a epistemologia, o que em geral acaba por tornar tais casos radicalmente diferentes dos casos ordinários de atribuição de conhecimento

Intuições e seus limites
O que sobra para a epistemologia analítica?
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call