Abstract
A adaptabilidade de carreira é um tema amplamente estudado na área de carreira por sua relevância prática e teórica. O objetivo deste estudo foi testar uma versão em português brasileiro da Career Adapt-Abilities Scale (CAAS) com uma amostra de adolescentes, incluindo uma dimensão adicional chamada cooperação. Participaram 592 adolescentes (303 do sexo feminino) de escolas privadas (n=275) e públicas (n=317), em Porto Alegre, RS. Os adolescentes tinham entre 13 e 18 anos (M=15,91 e DP=1,08). Em uma primeira subamostra aleatória (n=296), uma análise fatorial exploratória foi conduzida e resultou em uma solução de cinco fatores. Logo após, com o restante da amostra, foi realizada uma análise fatorial confirmatória, confirmando-se o modelo de cinco dimensões. Os resultados indicam que o instrumento testado possui uma estrutura dimensional compatível com o modelo teórico adotado e propriedades psicométricas aceitáveis, além de contar com o acréscimo da dimensão cooperação.
Highlights
Pessoas com altas pontuações em preocupação demonstram capacidade para pensar sobre seu futuro vocacional, planejando e buscando estar preparadas para os próximos desafios
Pessoas com pontuações altas em confiança têm certeza de que possuem a capacidade de resolver problemas e fazer o que precisa ser feito para superar obstáculos (Ambiel, 2014)
Cláudia Hofheinz GiacomoniProfessora do Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em Porto Alegre, RS, Brasil
Summary
Participaram 592 adolescentes (303 mulheres, 289 homens) de escolas privadas (n=275) e públicas (n=317) em Porto Alegre, Sul do Brasil. Neste estudo foi utilizada a versão traduzida e adaptada para o Brasil da CAAS 1.0 (Savickas & Porfeli, 2012), com os 44 itens originalmente concebidos pelo grupo de pesquisa internacional para medir as dimensões de preocupação, controle, curiosidade e confiança. Foram ainda acrescentados 11 itens da Cooperation Scale (Savickas & Porfeli, 2015), que também foram traduzidos e adaptados pela equipe Brasil/ Portugal no período da construção da CAAS original. Nesse conjunto de itens aplicados aos adolescentes já foram incluídos os dois itens faltantes na versão utilizada por Teixeira et al (2012). Os índices de fidedignidade (alfa) das subescalas no estudo com a versão brasileira da CAAS aplicada a estudantes de ensino superior e trabalhadores foram: 0,77 (preocupação), 0,76 (controle), 0,81 (curiosidade), e 0,82 (confiança) (Teixeira et al, 2012). Termos de consentimento foram enviados para casa a fim de que os pais ou responsáveis autorizassem a coleta de dados
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