Abstract

A partir dos estudos piagetianos sobre a construção do conhecimento social, o artigo apresenta os dados de uma pesquisa de caráter qualitativo e quantitativo, cujo objetivo consistiu em investigar a compreensão da noção de greve em estudantes da rede pública e particular, de idades entre 6 e 21 anos. A pesquisa com delineamento evolutivo transversal contou com 80 participantes, distribuídos da seguinte forma: 20 sujeitos de 06 anos, 20 de 11 anos, 20 de 16 anos e 20 de 21 anos. Ainda, para cada grupo etário, houve divisão quanto à origem da instituição escolar, assim, 10 participantes eram de instituições públicas e 10 de instituições privadas. O instrumento utilizado foi uma entrevista clínico-crítica que versava sobre a noção de greve. As entrevistas foram analisadas em consonância com os níveis de compreensão da realidade social, mediante a construção de subníveis, acrescida de estatística analítica de correlação entre variáveis. De modo geral, verificou-se que as ideias dos estudantes se concentraram no subnível IIa, revelando um entendimento da noção de greve pouco elaborado, pautado em juízos mais pessoais e aspectos aparentes. A análise estatística comprovou não haver diferença nas respostas conforme as escolas em que os participantes estavam matriculados. Discute-se aspectos relevantes sobre a construção do conhecimento social.

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