Abstract

De caráter teórico-metodológico, o artigo busca discutir como memória e narrativa podem atravessar uma pesquisa sobre a história da imprensa e do samba. São noções importantes: ilusão biográfica, história vivida/recordada/narrada, tempo/narrativa, documento/monumento, memória tradicional/historicizada. Após debate conceitual, contextualizo a implicação de jornalistas e intelectuais como mediadores que ajudaram na legitimação e formatação do samba, agindo como “sentinelas da tradição”. Por fim, aplico tais formulações a um caso específico de fonte relacionada à escola de samba Império Serrano e indico possíveis desdobramentos. O texto é resultado de reflexões no contexto de pesquisa de tese em andamento sobre as relações entre jornalistas e sambistas da década de 1930 a de 1970 no Rio de Janeiro.

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