Abstract

Considerando o ato psicanalítico, a autora revisa e avança sua pesquisa sobre o neologismo de Lacan “operância”, produzido na esteira de suas elaborações sobre o ato psicanalítico e a Escola. Nessa ocasião, o acento se coloca no litoral entre o desejo do analista e o ato analítico, ambos na dependência lógica da posição que sustenta a operação da transferência, apontada em 1967 com a expressão porte-à-faux. Um percurso nas elaborações em que Lacan avança sobre o objeto a, articulando a causa do desejo e o mais-de-gozar, aponta que a operância é efeito do paradoxo do ato e põe à prova tanto a direção da cura quanto a sustentação de um trabalho de Escola, em particular no passe.

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