Abstract

O artigo apresenta um panorama das ações para conservação preventiva de edifícios e sítios históricos, implementadas a partir de resultados de pesquisas aplicadas. Considerada ponto de partida nas políticas de preservação do patrimônio, a conservação preventiva baseia-se no conhecimento dos processos de deterioração dos bens culturais, e a sua eficácia depende da integração entre a atuação prática e a pesquisa científica. Destaca-se a importância dada para a relação entre as coleções e os edifícios que as abrigam, no desenvolvimento das ações preventivas voltadas aos bens móveis como meio de expandir a conservação arquitetônica preventiva no cenário internacional.A trajetória nacional das últimas duas décadas neste campo expõe o contexto das atividades da autora voltadas para o estabelecimento de uma metodologia para estratégias de conservação preventiva, no âmbito do Plano de Conservação Preventiva do Museu Casa de Rui Barbosa, no Rio de Janeiro, que coordena desde o final da década de 1990.Os resultados relatados, disponibilizados no website criado para este fim, contribuem para a aplicação da abordagem preventiva com rigor teórico, metodológico e científico, bem como evidenciam a necessidade de se avançar no campo normativo e legislativo no caso brasileiro.

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