Abstract
O aspecto introdutório da crítica social em Paulo Freire, bem como o contexto histórico para o qual dirigia sua análise, se explicam a partir do combate à “cultura do silêncio”, marco contínuo na contraditória sociedade brasileira de sua época. Essa contradição opunha uma sociedade arcaica a setores socialmente emergentes. O povo imerso na atmosfera do silêncio, que supunha ao mesmo tempo uma consciência semi-intransitiva, viu-se lançado numa perspectiva de transitividade rumo à reestruturação das formas de pensar. Esse estudo visa perguntar em que medida, em face destes sectarismos, o processo de conscientização das massas estaria condicionado à emersão da palavra-ação.
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