Abstract

O trabalho avaliou a percepção dos alunos inseridos no curso técnico em saúde bucal, no município de Patos, Paraíba, sobre a saúde bucal para crianças de 0 a 36 meses. A pesquisa foi do tipo observacional, com abordagem indutiva e procedimento estatístico comparativo e descritivo, adotando como estratégia de coleta de dados um questionário específico. A amostra abrangeu 3 centros de formação técnica do município de Patos e foi composta por 81 alunos. Os resultados foram analisados descritivamente e por meio do teste estatístico Exato de Fisher, sendo significativo ao nível de 5%. Entre os alunos avaliados 90,2% eram do sexo feminino e 9,8% do sexo masculino. Quando questionados sobre a cárie dentária ser uma doença, a maioria dos estudantes (86,6%) respondeu positivamente. Em relação à remoção do biofilme em crianças de 0 a 36 meses, 52,4% da amostra relatou que o uso de gazes limpas constitue a melhor forma. Porém, quando questionados sobre o consumo de doces nessa faixa etária, 70,7% afirmaram que este deve ser totalmente restrito e 50% respondeu que o flúor serve para evitar a cárie e deixar o dente mais branco. Não existiu diferença significativa entre o gênero e pergunta “o dente de leite pode ser restaurado?” (p=0,149), nem entre o gênero e a assertiva “qual dentição é a mais importante?” (p=0,310). Conclui-se que existe uma fragilidade no conhecimento sobre saúde bucal na primeira infância, uma vez que os alunos apresentam conhecimentos específicos escassos sobre o tema.

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