Abstract

O artigo objetiva tecer considerações sobre os conflitos por terra, a repressão e as resistências camponesas na Baixada Fluminense, território de periferia da Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro. Empiricamente, debruça-se sobre situações conflitivas ocorridas em áreas rurais próximas à Fábrica Nacional de Motores, indústria de base instalada na década de 1940 em Duque de Caxias. Analisa, com base em fontes documentais, entrevistas e bibliogra a especializada, a relação entre o empreendimento fabril e as dinâmicas de ocupação e recon gurações fundiárias das terras a ele circunvizinhas. A partir deste exercício, re ete sobre a contextualidade das ações dos sujeitos envolvidos nos conflitos, entendendo-a como expressão de relações sociais construídas no imbricamento, perceptível no plano das relações produtivas e de sociabilidade, entre os universos operário e camponês. O estudo é resultado do projeto de pesquisa “Conflitos e repressão no campo no estado do Rio de Janeiro (1946-1988)”, financiado pela Faperj para subsidiar a Comissão Estadual da Verdade.

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