Abstract

Não obstante a relevância das linhas de crédito para o desenvolvimento das atividades do sistema de produção orgânica, o acesso, por parte dos produtores, especialmente os familiares, por linhas específicas para tal fim ainda é extremamente baixo. O presente estudo teve por objetivo analisar os motivos que levam os produtores orgânicos a não acessarem as linhas de crédito governamentais, em especial, as linhas do PRONAF denominadas “Linhas Verdes”. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa aplicada e descritiva, que integra abordagens quantitativa e qualitativa, com amostragem não probabilística por acessibilidade e conveniência. Um questionário eletrônico foi encaminhado via aplicativo WhatsApp a 2.325 produtores constantes do Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, sendo os dados obtidos submetidos às análises estatística e de conteúdo. Os resultados evidenciaram que grande parte dos produtores desenvolve suas atividades de produção orgânica com recursos próprios e que os motivos mais destacados para a não contratação de crédito nas linhas de crédito específicas para a produção orgânica estão ligados ao processo de concessão do crédito. Adicionalmente, os dados obtidos sinalizaram a necessidade de revisão das linhas, visando torná-las negocialmente mais atrativas e menos burocráticas, considerando as especificidades dos produtores e do sistema de produção orgânica.

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