Abstract

A infância é uma etapa da vida de muitas descobertas e aprendizados, é nesse momento que as crianças desenvolvem habilidades de comunicação e competências para discutir diferentes informações. Devido a essas características, que é possível motivá-las a cuidar da sua saúde e a interpretar informações. No entanto, existem fatores sociais, ambientais, econômicos e políticos, que colocam muitas crianças em situações de vulnerabilidade, como a cultura, aspectos étnicos-raciais, saneamento básico, que interferem nas suas concepções de saúde. Partindo desse pressuposto, o presente estudo teve como objetivo central analisar as concepções sobre saúde apresentadas por alunos do 5° ano em uma escola quilombola em Simão Dias/SE. O presente estudo foi exploratório, com análise qualitativa, do tipo estudo de caso. Como técnica de análise de dados foi utilizada a Análise de Conteúdo (AC) proposta por Bardin, ocorrendo aplicação de um questionário para reconhecer indícios de literacia. Participaram da pesquisa 24 alunos, com uma faixa etária entre 9 a 12 anos. Assim, através da pesquisa podemos concluir que em sua maioria as crianças possuem concepções sobre saúde consideradas reducionistas, mas apesar disso, compreendem a importância da saúde para seu bem-estar, e a importância da prevenção e avaliação da saúde para a qualidade de vida, elas mostram-se potenciais para tomar decisões sobre saúde de acordo com seus discursos e falas.

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