Abstract

Os estuários, por serem zonas de ligação entre os rios e os mares favorecem o desenvolvimento de aglomeradosurbanos e com isso, possibilitam atividades de grande impacto socioeconômico, além da sustentação de uma intensaatividade biológica, sendo autênticos viveiros e maternidades. Para a realização deste trabalho foram realizadas duas campanhas amostrais, correspondente ao período chuvoso – PC (abr/2022) e de estiagem – PE (set/2022), em marés de sizígia, durante a vazante. As coletas ocorreram em dois pontos amostrais, localizados à montante do rio, portanto, com maior aporte limnético.A área estudada corresponde ao estuário do rio Anil – ERA, sendo atualmente o estuário mais urbanizado da ilha de São Luís, MA. Foram avaliados os dados físico-químicos e os nutrientes da água do mar e a análise qualitativa do fitoplâncton, acondicionadas em frascos e transportados ao Laboratório de Biologia Vegetal e Marinha (LBVM/UEMA) e mantidas em freezer. Em seguida, as espécies do fitoplâncton foram identificadas ao menor nível taxonômico possível com o auxílio de microscópio óptico e chaves de identificação. Para os resultados relevantes têm-se que a redução dos valores de transparência de água e salinidade durante o período chuvoso ocorreu devido a um maior aporte de água recebido pelos estuários e elevada precipitação pluviométrica. Para os nutrientes, o íon amônio apresentou elevadas concentrações nos dois pontos amostrais, que pode ser resultado do lançamento contínuo de esgotos na área de estudo. No ERA, registaram-se 156 táxons do fitoplâncton, houve a predominância das diatomáceas, onde foi o grupo com o maior número de famílias e espécies durante todo o estudo, são consideradas o grupo do fitoplâncton mais importante e comum em áreas costeiras e estuarinas.

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