Abstract
As zonas costeiras desempenham uma importante função de ligação e trocas energéticas entre os ecossistemas marinhos e terrestres, por se tratarem de regiões de transição e é nesses ambientes marinhos e costeiros que é possível observar a ocorrência das macroalgas marinhas. As coletas foram realizadas nos meses nov/17, no período de estiagem (PE), fev/18 período de transição (PT) e abr/18 no período chuvoso (PC). O estudo foi realizado na praia de Panaquatira, no Complexo Estuarino de São José (CESJ) – MA. Foram avaliados os dados físico-químicos e os nutrientes da água do mar e as macroalgas coletadas nos afloramentos rochosos da praia de Panaquatira, acondicionadas em frascos e transportados ao Laboratório de Biologia Vegetal e Marinha (LBVM/UEMA) e mantidas em freezer. Posteriormente foi feita a triagem, a fim de isolar gêneros e espécies e realizada a identificação taxonômica com auxílio de literatura especializada. Como tratamento estatístico foi feita a análise de similaridade, a similaridade de Jaccard e a análise de variância. A salinidade é uma das variáveis físico-químicas que mais influenciam as respostas funcionais dos organismos, sendo maior na estiagem. Houve diferenças significativas salinidade, pH, transparência da água, turbidez e temperatura da água (p<0,05). Para os nutrientes, a amônia, nitrato, nitrogênio total, fósforo total, fosfato e silicato as amostras foram significativamente diferentes. Foram identificados 23 táxons de macroalgas na praia de Panaquatira, sendo o Filo Rhodophyta (76%) o mais representativo. Quanto à Similaridade houve associação entre os pontos amostrais, com maior similaridade a estiagem e a transição (82%). A maioria das algas identificadas às algas vermelhas que são indicadoras de águas limpas em ambientes protegidos e sem impactos.
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