Abstract
Neste trabalho, foi avaliada a viabilidade do uso de composto de lodo de esgoto, proveniente de estação de tratamento de esgoto, como fertilizante alternativo para o cultivo inicial de eucalipto. O experimento foi realizado em casa de vegetação no CCA - UFSCar, Araras, SP. Os cultivos ocorreram em vasos de 11 L durante 75 dias. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com cinco tratamentos e sete repetições. Os tratamentos adotados foram constituídos por uma testemunha, três tratamentos com composto de lodo de esgoto (25%, 50% e 75% do volume do vaso) e um tratamento com fertilizante mineral convencional, todos em solo arenoso. Ao final do experimento, a taxa de crescimento relativo (TCR) e a massa seca das plantas foram medidas e submetidas à análise de variância seguida pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A TCR foi maior nos tratamentos com fertilização do que na testemunha, mas não diferiu entre a fertilização mineral e as doses de fertilização orgânica. A massa seca das plantas foi maior no tratamento com 50% do volume do vaso com fertilizante orgânico (p<0,01). Assim, o composto de lodo de esgoto se mostrou com potencial para substituir fertilizantes minerais convencionais no cultivo inicial de eucalipto.
Highlights
Fertilization had a greater relative growth rate than the control; we found no difference between mineral and organic fertilization
Plant dry mass was higher in the treatment with 50% of the pot filled with organic fertilizer
We conclude that the tested sewage sludge compost is a potential substitute for conventional mineral fertilization for the initial cultivation of eucalyptus
Summary
O lodo de esgoto é um resíduo rico em matéria orgânica, obtido ao final do processo de tratamento de águas servidas à população. O fertilizante orgânico classe D é, de acordo com a Instrução Normativa No 25 de 23/07/2009 do Ministério da Agricultura, o fertilizante de origem orgânica que, em sua produção, utiliza-se de qualquer quantidade de matéria prima oriunda do tratamento de despejos sanitários, mas que resulta em produto de utilização segura na agricultura (Brasil, 2009), tendo empresas que comercializam e/ou distribuem estes compostos de lodo de esgoto. Entretanto, este pode ser utilizado como fertilizante para espécies florestais destinadas à produção de madeira e celulose, por exemplo, tendo como potenciais vantagens a diminuição das descargas de lodo em aterros sanitários, incineradores, mares e corpos de água, a ciclagem dos nutrientes, o aporte de matéria orgânica no solo, e a possibilidade de redução de custos com o uso de fertilizantes minerais. Este estudo avaliou a viabilidade do uso de composto de lodo de esgoto (fertilizante orgânico classe D), proveniente de estação de tratamento, como fertilizante alternativo para a adubação na fase inicial do cultivo de eucalipto
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