Abstract

Este trabalho apresenta a flora de espécies arbóreas e palmeiras na floresta estacional semidecidual na planície aluvial do rio Doce, uma área de cerca de 20.000 ha, a partir de Linhares (ES) até próximo à foz no oceano atlântico. Foram determinadas 408 espécies (27 classificadas em gênero) e 59 famílias, entre arbóreas e palmeiras. Por meio da análise de agrupamento, foi evidenciado que a floresta do rio Doce é muito semelhante floristicamente à floresta estacional dos tabuleiros terciários, que estas se agrupam com as florestas estacionais do rio Doce em MG e que, por sua vez, todas estas se agrupam com as florestas ombrófilas do sul da Bahia, sendo o conjunto nitidamente separado das outras formações ombrófilas costeiras. Foram encontradas dezenas de espécies deocorrência restrita ou pouco frequentes em levantamentos na floresta atlântica, enfatizando a importância da área para conservação da biodiversidade. Pelo fato das matas de cacau na região abrangerem mais de 80% dessa área, sugere-se a delimitação de uma Área de Proteção Ambiental, que permita conciliar o cultivo do cacau com a proteção da biodiversidade.

Highlights

  • ABSTRACT – (Floristic composition of the tree layer in Atlantic forest on the rio Doce alluvial floodplain, Espírito Santo State, Brazil)

  • Já as matas de cacau, que cobrem mais de 80% das florestas dessa planície deveriam ser protegidas por uma categoria de uso direto, como Área de Proteção Ambiental, que permita conciliar a atividade de cultivo com a proteção da biodiversidade

  • A regeneração de uma floresta tropical montana após corte e queima (São Paulo – Brasil)

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Summary

Material e métodos

Área de estudo – O rio Doce pode ser considerado um divisor entre o Norte e o centro-sul do Espírito Santo, cortando o Estado de Oeste a Leste, desaguando no Oceano Atlântico. A FESA do rio Doce (FESARD), considerada neste estudo, abrange área de cerca de 20 mil ha, a partir de Linhares até próximo à foz, numa extensão de aproximadamente 30 km (Fig. 1). O gradiente topográfico observado nas margens do rio Doce é muito pequeno, constituindo uma extensa planície aluvial, entretanto podem ser observadas pequenas bacias de acúmulo ao longo de vários trechos das margens, que podem propiciar mosaicos de umidade, principalmente devido à influência do lençol freático, ou até mesmo lagoas temporárias. (dados não publicados), as margens do rio Doce são constituídas por solos Aluviais eutróficos, geralmente cobertos por matas de cacau, e nas áreas mais distantes do leito do rio predominam os Aluviais distróficos, já com presença de pastagens, mas também com vários fragmentos de florestas, como a Floresta Nacional de Goytacazes. Foram ainda revistas listagens apresentadas para a Juréia, SP (Mamede et al 2003) e Bahia (NYBG 2003)

Resultados e discussão
FE ES
FE SP
AQUIFOLIACEAE Ilex floribunda Reissek
Coeficiente de Jaccard
Referências bibliográficas
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