Abstract

O retorno de horizontes superficiais do solo para áreas degradadas por atividade de disposição de resíduos tem sido prática rotineira e largamente utilizada. Para algumas empresas, no entanto, essa operação tem representado cerca de 70 a 80% dos custos finais de recuperação de áreas mineradas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a contribuição de duas espécies leguminosas na colonização inicial de um solo degradado pela disposição de resíduo de bauxita pós processamento, em Poços de Caldas-MG. O plantio foi efetuado em Janeiro de 1999, utilizando-se leguminosas Mimosa scabrella e Sesbania sesban. Adotou-se o espaçamento de 2,0 x 1,5m, e o delineamento estatístico foi o de blocos casualizados no esquema fatorial (3 x 4 x 2),
 sendo três doses de gesso diferentes, quatro espessuras de camada de solo superficial colocada sobre o resíduo e duas espécies vegetais. Foram feitas 4 repetições, com 5
 plantas cada. Realizaram-se medições da altura total e o cálculo da taxa de mortalidade. Os resultados mostraram que o resíduo apresenta propriedades semelhantes a um solo
 salino-sódico, com altos valores para o pH e condutividade elétrica. Registrou-se ainda que as doses de gesso, as espessuras das camadas e as espécies influenciaram
 significativamente nos valores médios obtidos para as variáveis. Verificou-se a relação inversamente proporcional entre a taxa de mortalidade e os fatores dose de gesso e
 espessura da camada de solo colocado. Observou-se que doses crescentes de gesso e a espessura da camada de solo acarretaram decréscimo da taxa de mortalidade para as
 espécies. Para todas as variáveis estudadas, a sesbânia apresentou melhores resultados do que a bracatinga.

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