Abstract

O amendoim é comumente semeado em áreas de renovação de canaviais, por isso, a cultura passou a herdar as mesmas plantas daninhas infestantes da cana-de-açúcar, dentre elas, a Ricinus communis, popularmente conhecida como mamona. Em virtude da carência de informações sobre o impacto dessa espécie, objetivou-se avaliar densidades de mamona em competição com a cultivar de amendoim ‘IAC OL3’, visando determinar a interferência dessa planta daninha na interceptação da radiação fotossintéticamente ativa, e consequentemente, no desenvolvimento das plantas e produtividade da cultura. O experimento foi conduzido em delineamento em blocos casualizados, com 5 repetições. Foram realizados seis tratamentos, que consistiram das densidades de mamona (0, 1, 2, 3, 4 e 5 plantas/m2) em competição com a cultivar de amendoim ‘IAC OL3’. Durante os estágios reprodutivos (R1-R8), foram realizadas avaliações de interceptação da radiação fotossinteticamente ativa. Aos 130 dias após a semeadura (final do experimento), foi determinada a massa seca das plantas daninhas e do amendoim, e realizou-se a colheita das vagens e sementes, extrapolando os dados para kg/ha. Em seguida, os dados obtidos foram submetidos a análise de variância pelo teste F, e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Com bases nos resultados obtidos, verificou-se que a mamona na densidade de uma ou mais plantas/m2 reduz, em média, 35% da interceptação da radiação fotossinteticamente ativa, 20% da massa vegetativa e pode causar perdas superiores a 60% da produtividade de vagens e sementes do amendoim.

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