Abstract

O cenário da economia brasileira apresenta forte influência do setor de agronegócio no PIB do país. Entre os principais cultivos estão a produção de cana-de-açúcar, do café, da laranja, da soja, do cacau, do arroz, do coco verde, entre outros. No entanto, simultâneo ao impacto positivo da economia do país, há o impacto negativo, com a geração crescente das biomassas oriundas dos processos de cultivo, colheita e beneficiamento. O destino dessas biomassas nem sempre é o mais adequado e muitas vezes acabam se tornando passivos para as empresas do setor. O biocarvão vem se tornando uma alternativa viável no sentido de agregar valor a essas biomassas, além de contribuir com os ciclos biogênicos de cada cultivo. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo comparar dois biocarvões produzidos por biomassas de fontes diferentes, nas mesmas condições de operação de pirólise, visando à sua aplicação em solo agrícola. Os biocarvões foram avaliados quanto a sua massa específica, composição química elementar, potencial hidrogeniônico, carbono total e capacidade de troca catiônica. Foi possível concluir que o biocarvão produzido a partir de fibra de coco possui maior pH, o que o torna mais adequado para a incorporação em solos que se encontram com nível de acidez inviável ao cultivo. O biocarvão de fibra de coco também apresentou maior capacidade de troca catiônica importante parâmetro em solos cultiváveis, pois contribui para a retenção de cátions como magnésio, cálcio e potássio, evitando que sejam lixiviados.

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