Abstract

A erosão é um processo que ocorre naturalmente no planeta, resultado da modificação constante do relevo. Esse processo, entretanto, tem sido acelerado por conta de usos inadequados das capacidades de cada solo; bem como a retirada de sua cobertura vegetal protetora. A consequência dessa aceleração, geralmente, é percebida na intensificação de desastres naturais, como inundações e deslizamentos. Atualmente o estudo para controle de erosão é caro e demanda tempo. Logo, as técnicas de geoprocessamento vêm como forma de agilizar as análises, poupando tempo e barateando o processo (sem perder a qualidade). O objetivo do trabalho foi analisar dois mapeamentos distintos de uso da terra, e comparar as possíveis incompatibilidades entre eles, indicando provável impacto ambiental decorrente de uso. Através da comparação, fica evidente que alguns solos que são suscetíveis a erosão e possuem baixa disponibilidade hídrica, como as colinas, estão sendo utilizados para cultivo. Em contrapartida, em menor escala, nota-se que os solos de planícies baixas lagunares não estão sendo utilizado para cultivo, conforme estipulado na capacidade original de uso. Apesar do município de São Lourenço do Sul possuir uma classificação para o seu uso do solo, constatou-se que essa capacidade não caracteriza completamente o cenário real, não havendo cumprimento por parte dos moradores nem fiscalização do poder público quanto a esse uso. É necessário, para que se atinja uma redução do alto grau erosivo no município, a criação de planos e programas que facilitem a identificação da área ideal a ser cultivada, bem como as corretas técnicas de plantio e manejo a serem utilizadas por parte do agricultor. Assim, as perdas de solo serão mitigadas e a conservação da área será restaurada.

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