Abstract

Partindo da ideia de que o modo como pensamos a fronteira é uma elaboração da fronteira que imaginamos e experimentamos por nós mesmos, o artigo tem como objetivo apresentar o entendimento local, próprio de habitantes e pesquisadores, a respeito do lado brasileiro com o Paraguai e com a Argentina. Esse entendimento é, ao mesmo tempo, a explicitação do argumento de que as paradoxais experiências coletivas na fronteira são instituintes da presença dos Estados-Nação na vida das pessoas e um exercício reflexivo de demonstração de que ele se correlaciona com o contexto político e institucional que nos constitui como nacionais. Utilizo resultados de pesquisas feitas e orientadas por nós, habitantes desta fronteira, a partir das quais depreendi quatro eixos temáticos predominantes, separados em termos metodológicos: o trabalho; a violação dos direitos; a educação; e a história e memória da construção das fronteiras espaciais, simbólicas.

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