Abstract
Resumo Introdução Na Atenção Primária à Saúde são comuns os relatos de pacientes que apresentam queixas difusas, que indicam sofrimento psíquico, mas estes frequentemente não encontram o tratamento adequado pela dificuldade por parte dos agentes de saúde em reconhecerem e lidarem com as dimensões de sofrimento que não estão classificadas na nosografia psiquiátrica. Objetivo O objetivo do presente estudo foi realizar uma revisão integrativa sobre transtorno mental comum em populações inscritas e acompanhadas por serviços da Atenção Primária à Saúde no Brasil. Método Revisão Integrativa a partir de buscas de artigos publicados nas bases de dados BVS, Scielo, PubMed/Medline e Scopus, entre os anos de 1997 e 2018. Resultados As publicações revisadas apresentaram prevalências de transtorno mental comum que variaram de 20,5% a 64% em populações inscritas e acompanhadas por serviços da Atenção Primária à Saúde. Todos os estudos evidenciaram a associação de transtorno mental comum às situações de vulnerabilidades psicossociais. Os principais fatores associados foram: ser mulher, possuir baixa renda e ter menor nível educacional. Conclusão Os estudos analisados apontam para a importância de investimento em políticas públicas com vistas a diminuir as desigualdades sociais, além de destacarem a necessidade do investimento em estratégias de prevenção e cuidados de TMC.
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