Abstract

Neste artigo, pretende-se traçar um breve panorama da centralidade da literatura brasileira na produção de discursos sobre o sertão. Procura-se analisar as diversas apreensões literárias da paisagem sertaneja até o início do século XX e seu peso na formulação do sertão como categoria a ser instrumentalizada pelas elites políticas que se sucederam em solo brasileiro. A partir desse enfoque, dá-se particular atenção ao processo dialógico de marginalização dos estados do nordeste do País e à progressiva identificação exclusiva do sertão com a região.

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